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Sustentabilidade e Artes Marciais, qual o nosso papel e por onde começamos? - Por Vagner Roberto de Lima

  Há um tempo atrás falei sobre  a importância da ligação das artes marciais  com a natureza, e do nosso dever em preservar o que temos d...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

ARTES MARCIAIS: DA BASE AO TOPO, RESPEITE SEMPRE OS SEUS ADVERSÁRIOS - Por Vagner Roberto de Lima.


Sabemos que as Artes Marciais funciona como uma grande “ferramenta educacional” onde trabalhamos valores e atitudes como: disciplina, companheirismo, camaradagem esportiva, respeito à arbitragem, às regras e acima de tudo respeito ao adversário.
Nas Artes marciais adquirimos uma vivência que só a luta proporciona, te ensinando a relação entre ganhar e perder, e de sempre competir respeitando os limites.
Em qualquer destes caminhos esportivo,  existirá uma disputa, o perder e o  ganhar fará parte desta rotina sempre, é claro que nem todos estão preparados para aceitar uma derrota,  já quer o espirito competitivo que todos tem fala mais alto e dificilmente encaramos a derrota como uma coisa normal. mais se caso a derrota vier, devemos estar preparados aceitar e superar esta fase, não devemos encarar como o fim do mundo,  e cumprimentar o oponente e seguir em frente, porque amanhã será outro dia e a historia pode ser outra. Com as derrotas podemos repensar nas falhas e começar trabalhar sério para que estes erros não aconteçam novamente. Valorizar os resultados negativos e usar como combustível para a sua evolução dentro do seu seguimento, é muito importante e em muitos casos esta experiência pode ser utilizada na sua própria vida pessoal.
Sabemos também que, há um grande problema quando tais praticantes são orientados para a vitória a qualquer preço. E ai passa a ser um fator prejudicial, já que em muitos casos não acaba não existindo o FAIR PLAY, não existe aquele respeito aos adversários e muito menos as regras.

Muito se falou quando aconteceu a 1ª derrota do Anderson Silva, pela forma que foi conduzida até chegar o resultado final! É claro que não aprovo tal conduta usada nas suas lutas, como guarda baixa e provocações e em alguns casos o deboche. Porém não vou usar este espaço para atirar pedras e condenar, um cara que até antes da luta era o maior campeão da sua categoria no MMA (o povo esquece muito rápido), e num passe de magica passou a ser julgado e condenado como o pior profissional da modalidade.
Esta derrota, é claro que não vai apagar as conquistas de Anderson Silva. Que é sem contestação o maior atleta de MMA da atualidade. Mas não podemos desprezar o prejuizo ocasionado por esta derrota, como a quebra de uma sequencia incrível de 16 vitorias e 10 defesas de titulo bem sucedidas, com isto ele perdeu a chance de encerrar uma carreira sem derrotas no UFC, e seria chance de se tornar o maior vencedor e campeão de todos os tempos dentro da franquia.
Eu garanto que o Anderson acabou aprendendo a sua lição, então procuremos tirar também as nossas lições deste episódio. Procurando sempre manter o foco e nunca subestimar o oponente, porque ele treinou e se dedicou para estar vivenciando e compartilhando as mesmas metas e ambições que vocês.
É fato que para ser um Campeão de verdade, vai muito além de uma exibição bonita ou de sua autoconfiança, Um campeão tem que ter espírito de campeão, tem que ser capaz de virar referência para qualquer um que fale da arte, é necessário respeito pelo oponente, pelo esporte que se pratica e por todos aqueles que o seguem ou sonha em seguir os mesmos passos.
Chegar a um ponto mais alto na carreira é sempre o objetivo de cada um, o problema é que, após chegar ao topo, conseguir se manter é mais complicado, já que você acaba não tendo mais no que mirar na sua carreira, e acaba esquecendo que saiu da condição de caçador para virar caça, por isto que a atenção tem ser dobrada e pés no chão sempre, porque o deslumbre e o oponente mais perigoso.
Por isso Atletas de diversos seguimentos da luta, continuem treinando e buscando a vitória com mesma apetite de quando iniciaram no esporte, não percam o foco e tenha sempre a cabeça no lugar, não façam nada que possa desrespeitar ou envergonhar a sua Equipe, os seus professores, seus amigos, sua família e ao publico que o apoia e o tem como uma referência.
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sábado, 20 de julho de 2013

Violência e Artes Marciais: Culpem o Homem e não a instituição - Por Vagner Roberto de Lima



É muito comum  para aqueles que não conhecem a filosofia das artes marciais, achem que a prática das artes marciais seja algo que pode contribuir com a violência em nossa sociedade.
Muitos me questionam quando digo que não sou agressivo e que condeno qualquer tipo de agressão, o comentário é sempre o mesmo: você não curte violência? Como, se ensina golpes
de lutas que podem vir a ferir e até machucar uma pessoa?
A explicação é simples: Ensinar uma pessoa a lutar para machucar ou ferir alguém, e ensinar uma pessoa a lutar para não permitir que alguém possa lhe machucar ou lhe ferir. São coisas bem diferentes.
Eu ensino "defesa pessoal", para que alguém possa ser capaz de se defender em alguma
situação, mesmo não querendo lutar!. Ensino o individuo a sobreviver diante de pessoas mal caráter, ruins e violentas, que
infelizmente andam por aí em nosso dia-a-dia.

A defesa pessoal é um direito constitucional de todo cidadão. O Código Penal brasileiro (Artigo 21) diz o seguinte: Todo cidadão tem o direito a legítima defesa (mas para isso a situação e a circunstância tem que ficar totalmente caracterizada como tal!).
O que realmente faz com que as Artes Marciais possam vir a se tornarem um instrumento de violência ou destruição, e a maneira totalmente errada que elas são ensinadas. Existem "Pseudos" Mestres, professores e instrutores, que não conhecem ou não captaram a verdadeira filosofia e objetivos das Artes Marciais, e acabam ensinando aos seus seguidores, " quem eu nem considero alunos” uma porção de bobagem. Muitas vezes, causados por deficiências de personalidade e de caráter, ou por problemas emocionais e existênciais, que incentivam os seus seguidores a exercerem sobre os outros; a violência gratuita (típica de seres inferiores!).
Como todo iniciante tem no seu professor, Mestre ou instrutor, um modelo ao qual querem se igualar, acabam adotando estas características negativas e destrutivas. A falta de um trabalho filosófico, espiritual e principalmente pedagógico na base, se torna um fator contribuinte para que as Artes Marciais possam se tornar um instrumento de violência! Através desses estudos, é na base que os praticantes, aprendem fundamentos como: força de vontade, auto-domínio, calma, tranquilidade, mansidão, respeito, educação, cortesia, justiça, benevolência e ajuda ao próximo.

Aprender sobre sí próprio, sobre suas fraquezas e deficiências, e como superá-las para se tornarem um ser humano cada vez melhor e evoluído, esta dentro deste contexto do estudo das artes marciais. Finalizando o texto "Violência e Artes Marciais, culpem o homem e não instituição", deixo como reflexão aos Mestres, professores e instrutores: "Não acho legal a idéia de que a nossa Arte, venha a espalhar desordenadamente, sem controle e qualificação pelo mundo. Precisamos ir sempre até onde podemos enxergar ao que acontece, principalmente com o que ensinamos.

Eu particularmente desejo ensinar somente as pessoas boas, bem intencionadas, e de coração
e espírito limpos. Se toda Arte Marcial seja ela qual for, é ensinada de maneira errada, com certeza que trará as pessoas mais malefícios, do que benefícios."...

Saudações esportivas e que a nossa luta diária seja para sermos sempre ser um ser humano melhor e evoluido! Ossss




terça-feira, 16 de julho de 2013

Jiu Jitsu depois dos 40 (Nunca é tarde para começar) - Por Vagner Roberto de Lima

 



Professor Vagner Roberto com: Mestre André Luiz Sampaio, Professor Elbo Amaral eo  grande fera das Artes Marciais Zé Mario Sperry.



A prática de Artes Marciais para pessoas com idade acima dos 40 está se tornando um fenômeno cada vez mais comum. Isso porque praticar uma atividade de luta, melhora a qualidade de vida das pessoas que
 por muitas vezes não tiveram um tempo hábil ou a  oportunidade para praticar quando jovens.
Em alguns eventos que eu participo, tenho notado a frequência  de um publico especifico,  que são os praticantes com mais de 40 anos de idade.
Professores Vagner Roberto, Silvio Renato e Marcelo Xerife
Eu acho muito legal quando eu vejo um senhor com a idade do meu Pai, usando uma Faixa branca, azul, roxa, marrom e até preta, participando de campeonatos, mostrando a sua vitalidade, seu espirito esportivo e jovem. Isto é, aquele Avô que ia sempre levar o netinho para o Jiu jitsu, hoje também pratica o Jiu jitsu, e provoca uma interatividade muito positiva no espaço que ele frequenta, já que se torna um exemplo a ser seguido e sem contar a vivência transmitida para os mais jovens.
Nós praticantes, enxergamos este estágio como um estado de espírito, enxergamos também a idade cronológica de forma bem diferente da idade mental, A intenção do Jiu jitsu em particular é manter o espírito de seus praticantes jovens, com otimismo e esperança, sem ter aquele peso de que esta tarde para se começar.
Se você que tem mais de 20, 30, 40, 50 anos etc...  e sempre teve a vontade de iniciar em alguma Arte Marcial, Pesquise a atividade que você curte e seja bem vindo!!!!
Para isso existem Academias e professores que estão investindo nos seus espaços e na qualificação, para atender melhor todos os publicos.

Conheçam no FACEBOOK a pagina do professor Vagner Roberto:
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