
O Huka-huka faz parte do Jogos dos Povos Indígenas como parte da modalidade luta corporal que é praticada como modalidade de demonstração.
O Huka-huka inicia com os atletas ajoelhados. Começa quando o dono da luta, um homem chefe, caminha até o centro da arena de luta e chama os adversários pelo nome. Os lutadores se ajoelham girando em circulo horário frente ao oponente, até se entre olharem e se agarrarem, tentando levantar o adversário e derrubá-lo ao chão. Como luta ritual, o Huka-huka é praticado durante o Quarup e possui simbolismo competitivo, onde a força e virilidade dos jovens é testada. A arte marcial está inserida num amplo contexto de competições realizadas em virtude do Quarup.
Aos primeiros raios do sol do dia seguinte ao início do Quarup, termina o momento de ressurreição simbólica e o choro e o canto cessam. Os visitantes anunciam sua chegada com gritos, e iniciam competições de Huka-huka entre os campeões de cada tribo, seguidas de lutas grupais para os jovens.
O Huka-huka vem sendo introduzido, em caráter experimental, na formação de policiais militares do estado de São Paulo, no Brasil. A luta também vem sendo estudada por lutadores de artes marciais mistas como Anderson Silva, que, em janeiro de 2012, visitou uma aldeia camaiurá, no Parque Indígena do Xingu, em MatoGrosso, no Brasil, para aprender técnicas da luta com vista a possíveis aplicações em suas lutas profissionais.
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